Dink Smallwood, o que falar desse game que marcou profundamente minha vida? Bom vou contar um pouquinho minha história com esse game e então, depois, falarei mais profundamente sobre ele! Caso queira poupar a leitura, role mais abaixo e assista ao vídeo, onde falo tudo e muito mais desse maravilhoso game RPG (em breve). Então solte o play abaixo e embarque nessa emoção!
Minha experiência traumática com Dink Smallwood
Era anos 2000, saí da escola e passei na única, antiga e agora inexistente banca de revistas da minha cidade. Sempre passava por ali para ver as novidades das revistas “CD Expert” entre outras que vinha CD-Rom com centenas de softwares free e para testes, que na verdade, bem poucos valia mesmo a pena. Mas, a CD Expert sempre me chamou atenção pelos jogos que oferecia, principalmente pelo Constructor (que irei falar em outro tópico), que foi um dos jogos que mais joguei na época e veio na revista.
Bom, não tinha muitas opções naquele dia, ou eu comprava mais uma revista CD-Rom com centenas de programas que eu nunca iria usar ou então, o novo CD Expert com destaque a um jogo RPG: Dink Smallwood. Mas que raios é esse de RPG?
Role-playing game, também conhecido como RPG, é um tipo de jogo que os jogadores assumem um personagem e as escolhas de narrativas determinam a direção que o jogo irá tomar.
Pode parecer brincadeira ou bastante noob, porém nasci e cresci em uma cidade bem pequena no interior de Goiás, na época com uns 6 mil habitantes e eram poucas pessoas que possuíam um videogame ou um computador. Pelo menos os colegas da época, não se interessavam muito pelo assunto, então, fui saber realmente o que era RPG depois de muito tempo… até então, eu nem fazia ideia que RPG era o gênero do jogo. Só pra terem uma noção, fui conhecer Zelda praticamente a pouco tempo, na época do auge de SNES, pessoal da cidade e que eu tinha contato, só jogavam Super Mario, Donkey Kong, Top Gear, Mortal Kombat e Futebol Brasileiro (o mais jogado de todos – menos por mim).
Tá, mas pra não fugir do assunto, voltamos lá na banca de revista. Lembro-me bem, que pelo título não me chamou muita atenção na época, principalmente pelo termo RPG (que burrice a minha) e porque eu preferia outros tipos de jogos, porém tinha alguma coisa naquela revista que falava: Rafael, me leve, você não vai se arrepender… Levei pra casa!
Na época já trabalhava, então somente a noite tirei a capa do meu velho e primeiro computador, um Athlon AMD, com seus 512mb de memória ram e 4gb de HD (sim, tinha o botão turbo ?). Mas enfim, lá fui eu ver o que tinha de interessante no novo CD-Rom da CD Expert e já de cara instalei aquele jogo em destaque.
Galera, só nos primeiros minutos já fiquei encantado com o game. Não sabia o que tinha que fazer, legendas, menus, todos em inglês, mal sabia o verbo to-be e óbvio, que não existia internet (na minha cidade ainda não) e nem um tradutor decente pra saber o que era os diversos diálogos que tinha logo no início do game. É minha gente, naquela época, a gente pegava jogo em inglês, japonês, russo, o que for e se divertia, agora a geração Nutella reclama até de “erro de dublagem”…
Fui apertando botões, pulando diálogos e explorando o mapa por ali, até pegar o jeito da coisa. Sim, tinha o detonado e (acho) que a explicação de controles básicos do jogo na revista, mas nem lembrei desse detalhe, meu negócio era explorar.
Fui matando o que aparecia na minha frente, degolando alguns patos, deixando alguém muito triste e me prendendo mais ainda ao jogo. Foi então que o pior estava por vir e o porque dessa longa história.
No ano 2000, eu tinha 15 anos e minha irmã 10, ela sempre ficava por ali vendo eu jogar e nesse dia não era diferente, porém já estava um pouco tarde, coisa de umas 22 horas e eu ali focado no game e minha irmã vidrada assistindo e dando seus palpites, quando minha mãe vem e manda desligar porque ela já tinha passado a hora de dormir. Mas moleque é aquela coisa né: Só mais um pouco… já tô terminando, tá acabando, só vou salvar... e de repente, minha mãe entra no escritório e puxa o fio da tomada do pc. Horas de jogatina sem salvar!
Única coisa que tenho vaga lembrança, é que fiquei bem puto com isso, principalmente com minha irmã, a maior culpada de não querer ir dormir e, cargas d’águas não sei porque, nunca mais cheguei a abrir o jogo. Somente vários anos depois…
Dink Smallwood
Publicado por: Iridon Interactive AB | Desenvolvido por: Robinson Technologies |
Lançamento: 1997 | Gênero: RPG |
Perspectiva: Vista aérea | Jogabilidade: RPG de ação |
Configuração: Fantasia | Plataformas: Windows, IOS, Android e OSX |
Simplesmente substitua o ‘D’ em Dink por um ‘L’ e você terá o personagem principal do clássico Zelda do Super Nintendo, e de fato a comparação entre os dois jogos é evidente tanto em termos de jogabilidade quanto em títulos de jogos. De maneira semelhante a Zelda (ou Diablo, se você quiser uma comparação mais moderna), você controla um aspirante a guerreiro em uma vasta paisagem de fantasia. Você recebe uma espada e alguns poderes mágicos para ajudá-lo em seus esforços para livrar o mundo do tipo de acontecimentos malignos que sempre parecem atormentar jogos como este.
Dink Smallwood é um RPG com tema de fantasia desenvolvido pela Robinson Technologies e foi lançado inicialmente em 1997
Realmente tudo começou em um mundo onde dragões vagavam pela terra e cavaleiros lutavam com bravura e honra. E então havia Dink, um fazendeiro criador de porcos que deseja se tornar um grande guerreiro. Embora seja um camponês, ele sonha em partir em uma aventura para provar que é um grande herói.
Será que um simples fazendeiro de porcos pode se lançar em uma jornada épica de magia e aventura para salvar o mundo? O jogo leva você por muitas telas diferentes e muitas ações e missões diferentes. O jogo pode não ser enorme, mas é grande o suficiente para você gastar muitas horas para completá-lo.
Dink Smallwood era originalmente um jogo comercial, mas foi lançado como freeware 2 anos depois. Essa mudança deu a muitos jogadores uma atitude negativa em relação a ele – principalmente daqueles que pagaram por ele quando era comercial. Você pode obter muitos mods para este jogo, para melhorar e prolongar a jogabilidade. Todos esses recursos podem ser encontrados no site do desenvolvedor.
O jogo é um RPG de ação. Conforme o personagem sobe de nível, ele pode melhorar seu ataque, defesa ou magia. Poções também podem ser descobertas para aumentar as estatísticas. O jogador pode comprar armas e itens utilizáveis semelhantes a jogos como Zelda. Ele se concentra principalmente na exploração e combate.
Dink Smallwood foi “remasterizado” em 2017, para uma versão HD e também agora disponível para novas plataformas: Windows, IOS, Android e OSX. Dink Smallwood é incrivelmente divertido e tem vários recursos como feitiços, armas, itens, lojas, experiência e subidas de nível.
Nota: a versão HD apresenta trilha sonora remasterizada, função de salvamento automático, motor atualizado e melhorias de controle.
Dink Smallwood já foi mencionado em muitas revistas de jogos e é considerado um dos RPGs da mais alta qualidade no ciberespaço. O principal gancho neste jogo tem que ser o senso de humor que o permeia… a diferença é que este jogo é lindo, sangrento e tem um maravilhoso (e distorcido) senso de humor. Este jogo tem um charme nostalgico que acho extremamente difícil de resistir. Este é um jogo que você não deve deixar escapar. Desfrute de uma boa dose de algo simples, bobo e especial.
Dink Smallwood é um exemplo perfeito dos fundamentos refinados de RPG clássico e jogos de aventura.
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Dink Smallwood tem mais de 20 anos, mas sua comunidade devotada ainda cria novas histórias para o jogo e as compartilha por meio de um ecossistema especialmente criado. Nos últimos anos, toda uma geração de jogadores, que cresceu vivendo as aventuras do criador de porcos, redescobriu o título e, com isso, reacendeu o sonho há muito esquecido de fama e glória.
- Baixe o jogo gratuitamente em: https://www.rtsoft.com/
- Comunidade de Dink Smallwood: http://www.dinknetwork.com/
- Dicas e Detonado completo de Dink Smallwood
A história de Dink Smallwood
Dink era um simples fazendeiro criador de porcos, levando uma vida normal em sua aldeia, Stonebrook. Seu pai teria desaparecido, deixando-o para trás em uma pequena aldeia com sua mãe. De alguma forma, quando ele está do lado de fora, sua casa pega fogo, matando sua mãe. Ele, então, deve sair de sua aldeia, sair pelo mundo para encontrar sua tia e começar a viver uma nova vida com ela. Ao longo do caminho, ele ouve falar de um grupo poderoso e sinistro conhecido como Cast, cujos atos nefastos estão ameaçando o reino. Dink eventualmente assume a missão de derrotar esse culto misterioso. Depois disso, ele vai para as Terras Negras para matar o poderoso mal, Seth.
Dink Smallwood é um RPG isométrico, que oferece um ambiente colorido cheio de vilas e florestas, um castelo real, um acampamento Goblin e, claro, algumas masmorras. Matar monstros e completar missões aumenta seu nível. Dink pode manejar bem as armas, mas também pode aprender alguns feitiços (como a famosa Bola de Fogo).
No entanto, não pense que é fácil. Você poderá passar por diversos lugares, mas também existem lugares escondidos. Em suas conversas, você poderá fazer perguntas diferentes. Alguns deles afetarão a jogabilidade, enquanto outros são apenas para diversão. É claro que, em um determinado nível, você ganhará um nível de ataque, defesa ou magia, dependendo de qual escolher melhorar.
Dink Smallwood foi inspirado nos famosos jogos Zelda ou na série King’s Quest. Junto com o jogo, você também pode baixar o editor de ambiente do jogo, no qual você pode criar novas missões e um novo herói com sua própria história.
Easter Eggs e coisas engraçadas
Dink Smallwood foi considerado por muitos um RPG um tanto cômico, com vários Easter Eggs, menções e passagens engraçadas durante o jogo. Separamos alguns deles:
- Parentes babacas: Seu tio, Jack, é consistentemente rude com você e abusa da esposa Maria. Se você decidir espancá-lo até a morte, ele permanecerá morto pelo resto do jogo, sem qualquer efeito no enredo. Na verdade, sua tia supera isso em um minuto.
- Narcisista (Spoiler): O chefe final usa o “rosto” do principal autor do game.
- Grande “NÃO!”: Grita Dink quando vê sua casa em chamas e sua mãe dentro dela.
- Saco sem Fundo: Você nunca fica sem flechas no jogo.
- Pervertido cavalheiro: O grau de cavalheirismo cabe em parte ao jogador decidir, mas Dink é sempre um pervertido.
- Morte de uma criança: O culto da carcaça do dragão morto é feito do que parecem ser garotas, embora elas acabem sendo metamorfos demoníacos, transformando-se em Boncas após você se revelar. Um exemplo mais direto é que Mary, a jovem que está sendo mantida como refém, pode ser pega no fogo cruzado, custando-lhe a missão (e sua vida) se ela morrer. Você pode matar seu vizinho fofoqueiro sem consequências, no entanto.
- Morra, cadeira, morra!: Alguns móveis são malígnos, tanto no jogo principal quanto em alguns D-MODS. Um “quarto da diversão” consiste em descobrir que coisas inanimadas respondem à sua violência.
- Abuso doméstico: Dink vê sua tia Maria sendo espancada pelo marido, o que ele aparentemente faz muito.
- Entrando na Aventura : “Dink, você iria alimentar os porcos?”
- Mod de jogo: Aventuras feitas por fãs (“D-MODS”) ainda são produzidas até hoje.
- Animação limitada: O design e a animação dos modelos do jogo são muito básicos. Os personagens têm a tendência de andar de lado, mesmo quando estão se movendo em uma direção cardeal. Combina com o charme lo-fi e a atmosfera absurda do jogo.
- Hellfire: O feitiço que leva seu nome.
- Incesto subtexto: Depois de matar seu marido abusivo, você sugere que sua tia Maria compartilhe uma cama com ele porque a sua é muito pequena. Ela se recusa por razões óbvias, com Dink respondendo apenas com “E?”
- Atleta idiota: Milder Flatstomp.: Enquanto Dink está em uma missão, Milder vence um torneio e se torna um cavaleiro.
- Ridículo: Respingos de sangue acontecem muito neste jogo. Animais decapitados ou explodindo merecem menção especial.
- A floresta perdida: Floresta Murkwood, lar do Culto da Carcaça do Dragão Morto.
- Cidade monstro: O santuário Goblin.
- Abandono dos pais: O pai de Dink está notavelmente ausente.
- Brincando com Fogo: O primeiro feitiço que Dink aprende é um feitiço de bola de fogo, e algumas árvores são inflamáveis, escondendo tesouros subterrâneos.
- Port Town: Uma cidade chamada PortTown é mencionada várias vezes, mas nunca vista no jogo.
Religião do Mal: O Culto da Carcaça do Dragão Morto. - A ciência é ruim: Na Ilha do Mistério.
- Dissonância da trilha sonora: Durante a luta de chefe com o demonizado Culto da Carcaça do Dragão Morto do Bispo Nelson, sua luta por sua vida é acentuada por … Danúbio Azul.
- Humor surreal: O jogo se apresenta como um jogo de fantasia clichê, mas está cheio de coisas bizarras e golpes inesperados de humor negro. Isso é visto pela primeira vez quando Dink repreende o pato de estimação de seu vizinho para voltar para casa depois de fugir, ao que o pato diz “Me morda”. Dink também pode fazer e dizer algumas coisas decididamente “não heroicas” que são interpretadas como comédias absurdas.
- Segurança do queijo suíço: Em uma casa em KernSin.
- Homem: O que diabos você está fazendo?
- Dink: O que você quer dizer?
- Homem: Quero dizer, você acabou de entrar aqui, sem bater, nada! O que há com isso?
- Dink: ( pausa ) E tem algo de errado com isso?
- Potencial de crueldade em videogame: Seus vários ataques podem ser usados em NPCs e também em monstros. Os efeitos variam de clamor por misericórdia a assassinato total. E isso sem contar o mal que você pode fazer apenas com palavras …
Considerações finais
Dink Smallwood envolve um tema mais leve de diversão e ação e é muito viciante, embora seja muito simples. O enredo do jogo é quase inexistente, mas a jogabilidade é boa em todos os sentidos. É basicamente uma ação baseada em quebra-cabeças e oferece uma grande variedade de alguns quebra-cabeças físicos muito bem incorporados.
O jogo também permite que você colete uma grande variedade de power-ups. Você terá que mover as rochas para expandir o espectro de seus pontos de vida em todos os níveis. O recurso mais convidativo que oferece é o editor através do qual o usuário pode construir seus próprios designs de níveis para que o mundo do jogo possa ser expandido com novos cenários e alguns quebra-cabeças muito emocionantes.
O jogo é um tanto repetitivo, mas é muito divertido na primeira vez. Existem muitos patos no jogo também, que você pode matar, ao contrário dos jogos Legend of Zelda, onde você pode bater no frango, mas eles nunca “morrem”. O humor não tão sutil do jogo ajuda a criar um ótimo jogo que o mantém rindo enquanto o mantém principalmente interessado no enredo geral do jogo.
Dink Smallwood também apresenta alguns módulos de expansão muito bons que foram feitos por fãs. A outra característica diversa do jogo é que todos os níveis que estão lá junto com os quebra-cabeças que eles possuem são únicos e são distintos uns dos outros, de modo que não há elemento de repetição. Os gráficos são mais do que satisfatórios e a jogabilidade é evidentemente suave.
E você? Já conhecia Dink Smallwood? Conte-nos sua experiência com o jogo nos nossos comentários! Mantenha-se atualizado sobre as últimas notícias de jogos para PC ou consoles seguindo nosso Instagram, conferindo nossos vídeos no YouTube, dando um like no Facebook e juntando-se a nós no Discord. Obrigado.